RAC Borse é uma empresa criada por Romina Cardin, que nasceu em 2018 e hoje consolidou-se com uma linha de diferentes produtos de design exclusivo e materiais de alta qualidade. Com uma forte venda online, além daquela que já fazem numa loja em Palermo, e com a possibilidade de começar a exportar para a Europa, a Romina abordou a GS1 Argentina para implementar a identificação padrão do Sistema GS1 e assim melhorar as suas operações comerciais.
Romina conta-nos como começou neste negócio, como lá chegou, e como espera continuar a partir de agora.
– Por que a sua tia-avó Francesca a motivou? – R.C.: Francesca era muito especial, muito temperamental como toda a minha família paterna, os Cardins, digamos… À noite, eu ficava acordada a falar com ela e ela me dizia: tens de ser Brava! Ela era uma amante da moda, mostrou-me as suas bolsas, lenços, muitos dos quais ainda hoje tenho, e encorajou-me a alargar um pouco mais os meus horizontes a cada dia. Felizmente, ouvi seus ensinamentos e quando vejo a estrada que percorri, ela está presente.
– O que significa RAC? – R.C.: RAC significa o meu nome completo, Romina Andrea Cardin, e Borse é italiano para bolsas de mão. E com Francesca, vimos os brasões de armas que caracterizavam as famílias, o que considero ser um emblema distintivo. É por isso que a nossa ideia era criar um brasão de família, para que Francesca estivesse de alguma forma presente.
– Como nasceu o RAC? – R.C.: Estudei na Universidade de Buenos Aires, fiz diferentes seminários e cursos relacionados a design e moda durante vários anos, mas o que me moldou e deu origem à ideia do RAC foi o curso de design e gestão de moda que fiz no IDEP, na Catalunha, em 2005. Voltei dessa viagem com a ideia clara de criar a minha própria empresa, porque sempre fui apaixonado por artigos de couro. Em 2013, em outra viagem, enquanto eu visitava a minha tia-avó Francesca em Verona, ela motivou-me a dar forma ao que na altura era apenas um projeto que só decidi assumir em junho de 2018.
– Qual é a importância de uma carteira, uma bolsa de mão? – R.C.: Bolsas e carteiras fazem parte dos cânones dos artigos de moda produzidos após a Primeira Guerra Mundial, e com elas a emancipação das mulheres. Considerado um sinal de independência, na década de 1940 as bolsas eram menores porque só transportavam um rouge e um blush, um lenço e pronto. Hoje em dia, Tote, sacolas de compras, bolsas grandes, respondem ao estilo de vida que levamos. No meu caso particular, há dias em que estou fora de casa por mais de 10 horas e a minha carteira é o meu mundo. Adoro bolsas grandes, tento interpretar o mundo de cada mulher e para cada ocasião.
– Como é a qualidade dos produtos da RAC? – R.C.: Sempre foi claro para mim que queria fazer produtos de qualidade, e é por isso que escolhi o couro em primeiro lugar, e é neste ponto que gostaria de salientar que os couros que utilizo são derivados da indústria da carne, não das peles de animais ameaçados de extinção. Mas também compreendemos que há um público que opta por outros materiais e que tenta adaptar-se às necessidades que experimentamos, incluindo impressões que nos permitiram criar texturas diferentes conseguidas com o calor. Estamos também a incorporar uma linha de couro derivado de algas marinhas sem poliuretano.
– Como é que comercializa os seus produtos? – R.C.: Os nossos produtos são vendidos em Palermo, numa loja onde se podem encontrar diferentes propostas de designers e marcas locais. Mas o nosso ponto forte é a venda online. No início fui pessoalmente ver os meus clientes, mas depois começou a ficar complicado porque não tinha tempo para isso. Hoje, felizmente, o que caracteriza o RAC é o serviço virtual que se tornou uma experiência de compra onde aconselho pessoalmente cada cliente a encontrar a bolsa ou carteira que se adapte às suas necessidades. Cada produto requer muito desenvolvimento e trabalho até ser como esperamos, e em alguns casos temos por vezes três amostras. Assim, um dia, tornou-se necessário encomendar e codificar os nossos produtos, especialmente porque há modelos que se tornaram os nossos clássicos. Além disso, tenho família na Itália e na Espanha e felizmente as bolsas RAC são lá muito bem aceitas e há pessoas interessadas em vender os nossos produtos em Barcelona. Agora estamos criando um projeto e o próximo objetivo é que a RAC saia para o mundo, para o qual é essencial ter cada produto claramente identificado no nosso sistema.
– Como foi a sua experiência com GS1? – R.C.:GS1 Argentina deu-nos a possibilidade de ver as carteiras etiquetadas com o código de barras e isso é algo que me enche de orgulho num caminho que foi e por vezes é vertiginoso. No início comecei a ver todas as necessidades que podíamos resolver através da codificação dos produtos e não hesitei em entrar em contacto para saber em detalhe como é a identificação padrão; a assistência que tivemos em todos os momentos foi incrível, desde a ajuda no primeiro momento da geração dos códigos até ao acompanhamento através de cursos on-line que nos ajudaram a eliminar quaisquer dúvidas.
– Como resumiria a experiência comercial que tem hoje? – R.C.: Tentamos manter a nossa loja online atualizada e fazemos os treinamentos constantemente para podermos oferecer aos nossos clientes e futuros clientes a melhor experiência de compra. Prestamos atenção a cada detalhe e estamos sempre disponíveis para responder a quaisquer questões. Além disso, o nosso objetivo é acrescentar mais parceiros do RAC e ajudar as mulheres empresárias. É por isso que concebemos um sistema não só grossista mas também intermédio, para que os nossos produtos cheguem a mais pessoas e a todos os cantos da Argentina. O fundamental é sempre olhar em frente; não podemos estagnar, temos sempre de ir sempre em busca de mais!
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